Recentemente li um artigo no Journal of Telemedicine e Telecare em que relatava o colapso da rede de telemedicina argentina e de alguns projectos em África, na verdade o artigo constatava que somente nos países mais desenvolvidos os serviços de telecare conseguiam prosperar. Esta percepção não é novidade, pois defendo que estes serviços só irão prosperar e ser úteis se os utilizadores contribuírem. Quando conseguirmos desenvolver um serviço de telecare em que o utilizador projecta a sua saúde e chama pelo profissional de saúde temos sucesso, se o utilizador não chama, não está familiarizado, iremos ter um serviço de telemedicina entre profissionais de saúde, portanto limitado.
Será possível cuidar de uma determinada população de África à distância?
Claro que sim desde que a tecnologia e todos os intervenientes entendam as suas necessidades e capacidades e se adaptem à população. As novas tecnologias surgiram para melhorar o nosso quotidiano e incluir os excluídos.
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