A telemedicina é um termo que deriva da palavra tele (distância) e medicina, em termos genéricos corresponde à prática de medicina à distância. Acho este termo muito redutor quando queremos que ilustre o que está a acontecer no mundo da saúde e das novas tecnologias. Penso na telemedicina como a forma de transmitir a prática médica entre profissionais de saúde, separando o telecuidado (telecare), teleconsultas e claro a e-saúde. Esta minha percepção traduz a minha imagem de e-saúde, em que o utente está no centro do cuidar, em que pode acrescentar dados ao seu processo e geri-lo sob a supervisão dos profissionais de saúde.
Tem surgido muitos projectos de telesaúde na maioria vocacionados para a população sénior, todas as soluções tem semelhanças tais como: fácil de utilizar, o utilizador envia os seus dados para a rede, menor isolamento, menos custos e necessidade de menos recursos humanos. Acho que este é o caminho correcto desde que os utilizadores tenham ao seu dispor tecnologias adaptadas à sua capacidade. A evolução: o utilizador gere o seu processo e a telemedicina: prática médica à distância.
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